Por muitas vezes os processos logísticos se parecem com a Supply Chain – da tradução “cadeia de suprimentos”, por conduzirem e operarem o fluxo de mercadorias, desde a fabricação até o seu consumo. Mas, na verdade, a gestão da cadeia de suprimentos envolve um conjunto complexo de métodos, conceitos e formas de conduzir as operações e o fluxo de mercadorias.
Inseridos no Supply Chain estão os seguintes setores:
– Distribuidores: São empresas que compram produtos dos fabricantes e vendem para os varejistas. Eles ajudam a manter o fluxo de produtos na cadeia de suprimentos.
– Atacadistas: Compram produtos em grandes quantidades dos fabricantes ou distribuidores e vendem para outros atacadistas ou para varejistas. Eles ajudam a distribuir grandes quantidades de produtos de uma só vez.
– Transportadores: Responsáveis pelo transporte dos produtos. Eles movimentam os produtos da fábrica até os depósitos ou diretamente aos clientes finais.
É importante que cada integrante dessa cadeia de suprimentos funcione de forma eficiente e eficaz para garantir a qualidade do produto, atender às necessidades do cliente e manter a competitividade da empresa no mercado.
Dada a amplitude da rede de fornecedores e distribuidores, é importante dispor de ferramentas que viabilizem o gerenciamento dos processos em toda a extensão da cadeia.
A SCM surge como um campo de estudo voltado para o desenvolvimento de meios eficazes de gestão de operações.
A complexidade envolvida na coordenação de atividades interligadas e com naturezas distintas torna imprescindível a utilização de tecnologia de ponta. Nesse sentido, a tecnologia da informação é uma aliada que tem sido fundamental para a integração dos diferentes canais de distribuição e marketing, possibilitando a materialização da sequência de operações logísticas.
A SCM tem como foco a integração das diversas fases que compõem a cadeia de suprimentos, elevando-a a um patamar superior ao da simples logística. Enquanto a logística concentra-se na compreensão dos fluxos que têm início nas linhas de produção, a SCM abrange outras áreas de atuação, tornando-se um instrumento fundamental na delimitação de processos internos.
Com o avanço tecnológico, cada vez mais empresas têm compreendido a relevância de uma gestão da cadeia de suprimentos atualizada e integrada.
Walmart, Nike, Coca-Cola, Aplle e Amazon são exemplos de empresas que utilizam soluções de SCM com sucesso. A Apple e a Amazon também se destacam por serem empresas de comércio e eletrônicos de grande porte, e que vendem uma grande quantidade de produtos diversos. Suas cadeias de suprimentos globais são conhecidas por exercerem o Supply Chain.
A Nike investiu em uma solução de análise preditiva de varejo e detecção de demanda, otimizando sua logística e garantindo entregas mais rápidas. Além disso, utiliza a identificação via radiofrequência (RFID) em quase todos os seus produtos para gerenciar melhor o estoque.
Já a Coca-Cola implementou em grande escala a tecnologia de registro distribuído (DLT) para otimizar as transações entre fornecedores e engarrafadores.
O conceito de Supply Chain está relacionado a processos logísticos, mas não se limita apenas a essa área. A distribuição de mercadorias é uma das fases mais importantes da integração de canais de produção e seus custos. Em alguns casos, são maiores do que os de produção em si. Estudos indicam que o transporte de mercadorias pode representar até 12% do PIB brasileiro.
Para atacadistas e varejistas, quanto menores forem os custos com intermediários, maiores serão suas vantagens competitivas. No entanto, nem sempre é possível eliminar esses agentes, e cabe ao comércio encontrar formas mais baratas e com menor risco de operar. Sem uma cadeia de suprimentos bem estruturada, seria impossível manter o padrão de vida atual e o acesso a bens e serviços.
A Supply Chain Management é uma área multidisciplinar composta por diversas etapas e elementos interdependentes, tais como pessoas, modais de transporte, dados, equipamentos, documentos, insumos e empresas. Para uma correta interpretação da cadeia de suprimentos, é necessária uma análise detalhada dos dados e uma elevada capacidade analítica. A compreensão da integração dos modais de transporte aos outros agentes é fundamental, assim como o desenvolvimento de novos métodos de treinamento, aperfeiçoamento e gestão de pessoas para otimizar resultados.
Anteriormente foi citado o exemplo de algumas empresas mundiais. Como as informações sobre elas são muito divulgadas, muitas pessoas acreditam que apenas empresas maiores se beneficiam do Supply Chain. Porém, qualquer empresa pode aproveitar as vantagens de uma cadeia de suprimentos bem gerenciada.
Com uma gestão eficiente, os resultados da sua empresa podem ficar evidentes na parte de custos operacionais, pois ajuda a organizar os processos, identificando oportunidades de melhoria. Por exemplo, ao investir em um centro de distribuição terceirizado em vez de manter um estoque nas suas dependências, a empresa pode economizar em custos de armazenamento. Além disso, a mudança pode proteger a vida útil dos produtos, evitando gastos desnecessários.
Somente cortar gastos não significa necessariamente melhorar os serviços prestados pela empresa. Com o Supply Chain, otimizar processos inclui cortar custos e agregar melhorias. Ao mudar o procedimento de logística, os envios podem se tornar mais rápidos e eficientes, já que a transportadora ou a equipe responsável pelo setor não precisará mais procurar o produto em meio a vários outros itens no armazém.
A combinação de economia e aprimoramento é sinônimo de eficiência, que pode ser o principal objetivo do Supply Chain. A chamada melhoria contínua, que traz resultados mais significativos e duradouros.
-Integração de Setores: Uma cadeia de suprimentos envolve vários setores, mas a participação de cada um deles não é suficiente se não houver integração entre eles. É necessário que as áreas distintas se complementem como verdadeiros elos de uma corrente, evitando que problemas como a falta de comunicação entre os departamentos comprometam a qualidade do serviço.
-Aumento da Competitividade: À medida que a cadeia de suprimentos se torna mais eficiente e o consumidor final percebe os impactos dessa mudança, a empresa se destaca perante a concorrência e pode traçar novas estratégias. Um Supply Chain eficaz pode permitir objetivos mais ousados, como aumentar a frota de transporte ou investir em uma nova fábrica em um local estratégico.
-Aumento do Lucro: Ao cortar gastos, renegociar contratos com fornecedores e trazer melhorias nos processos, a organização passa a ter uma maior margem de lucro, o que é fundamental para manter a competitividade e garantir o sucesso a longo prazo.
A globalização e a crescente concorrência colocam uma pressão adicional nas empresas para otimizarem sua cadeia de suprimentos e permanecerem competitivas. Em resumo, a Supply Chain é uma parte fundamental do mercado mundial e é crucial para ajudar as empresas a atenderem às demandas do mercado, garantirem a eficiência e a sustentabilidade e alcançarem o sucesso a longo prazo. Investir em cursos de Supply Chain Management permite que os profissionais adquiram conhecimentos aprofundados sobre estratégias, otimização de processos, logística, gestão de estoque, análise de dados e muito mais. Essas capacitações fornecem uma base sólida e atualizada para lidar com os desafios do mercado e aplicar as melhores práticas.
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