Quando uma empresa busca reconhecer e valorizar que os funcionários são o seu principal capital, ou ainda, seu bem mais valioso, isso contribui para que o desenvolvimento da gestão de pessoas dessa empresa aconteça de forma mais positiva e eficiente. Afinal, as empresas que não souberem criar condições favoráveis para que seus profissionais se sintam integrados à cultura organizacional da empresa e se sintam motivados, podem perdê-los facilmente. Confira a seguir como aproveitar ao máximo o potencial dos colaboradores de sua empresa. E saiba o que é e como implementar a gestão de pessoas de forma estratégica!
Para uma gestão eficiente, é necessário entender as necessidades dos profissionais e da organização e realizar algumas ações que contribuam na evolução e no crescimento interno da empresa. Por isso, é fundamental focar este propósito nos pilares da gestão de pessoas, que possibilitam maior eficácia e excelência nos resultados como um todo. Saiba quais são os 10 pilares da gestão de pessoas:
É fundamental criar condições favoráveis para que os funcionários desempenhem bem suas funções constantemente, proporcionando tudo o que for necessário para a parte técnica do trabalho, como ferramentas, cursos e treinamento, por exemplo.
Mas, em relação ao lado mais humanizado, associado à motivação e à criação de um clima favorável para o bom desempenho de todos, é quando um gestor precisa saber exercer seu papel de liderança. É atribuição do gestor identificar características, dificuldades e potencialidades individuais e coletivas em sua equipe para engajá-la da forma mais adequada. Um líder deve saber inspirar e influenciar os profissionais de forma positiva.
É importante que exista uma cultura organizacional que norteie tanto os objetivos do gestor quanto às ações e os pensamentos de suas equipes. A cultura organizacional é a junção dos valores, crenças e comportamentos que caracterizam uma empresa e sua forma de conduzir os negócios.
Esses fatores devem ser difundidos no ambiente de trabalho para garantir um alinhamento entre o que a empresa diz ser e aquilo o que ela realmente é. Tudo isso depende da capacidade dos funcionários em compreender a cultura da organização, se identificar e agir de forma coerente ela.
A seleção de novos profissionais é uma função do RH, que também precisa fazer o alinhamento entre a cultura organizacional e os pensamentos e ações de cada colaborador. Ou seja, se o RH se preocupar em selecionar profissionais que já tenham visões e posturas próximas do que a empresa busca para si, tudo flui melhor.
Assim como é mais fácil contar com profissionais que já compartilham dos mesmos valores da empresa, também é mais simples reter esses talentos do que segurar profissionais que não se identificam com a cultura local e os propósitos da empresa.
Por isso, é importante que o RH aperfeiçoe seu processo de seleção, desde a descrição das vagas à realização de entrevistas. Isso contribui para que as oportunidades de vagas abertas pela empresa sejam mais atrativas para os profissionais mais qualificados e mais criteriosos, se querem ou não buscar determinada vaga de emprego, ao invés de profissionais que após contratados, poderiam vir a mudar de emprego facilmente.
As ações de treinamento e de capacitação dos funcionários fortalecem a ideia de criar condições para que os profissionais tenham elevada capacidade técnica para suas funções, ampliar seus conhecimentos e evoluir.
Quando a empresa tem um planejamento de treinamento e capacitação, a própria empresa passa a contar com profissionais mais preparados para exercer suas funções e buscar resultados. E esses profissionais passam a se sentir mais valorizados e confiantes para se envolver mais nos projetos e alcançar suas metas. Algumas sugestões são workshops, palestras e até parcerias com instituições de ensino podem fazer parte do planejamento.
É preciso desenvolver uma comunicação clara, aberta e assertiva, para conseguir exercer a liderança de modo que os colaboradores sejam inspirados da maneira adequada, sem dúvidas, garantindo que todos entendam bem quais são os valores e hábitos que devem cultivar para se manterem integrados à empresa. Também é preciso expressar que existe abertura para comunicar dúvidas ou manifestar opiniões, e que o líder as levará em consideração para traçar estratégias de ação para cada um e para as equipes como um todo. Essa clareza facilita a integração entre profissionais e departamentos, favorecendo todo trabalho em equipe.
É bom esclarecer que não existe apenas o feedback negativo e que o positivo pode ser um poderoso motivador profissional. Apenas é importante lembrar que o feedback negativo deve ser feito de forma individual e o feedback positivo, pode ser dado tanto de forma individual quanto coletiva. Em ambos os casos, é uma ferramenta que ajuda a esclarecer quais ideias e atitudes são positivas e que tipo de trabalho é um trabalho bem-feito. Sendo uma forma de difundir boas práticas, alinhadas à cultura organizacional.
Uma pesquisa do International Workplace Group revelou que, para 83% dos profissionais, a flexibilidade no trabalho é fator decisivo para a escolha de um emprego.
Estar por dentro de questões como essas, capazes de interferir no poder da empresa em atrair e reter bons profissionais, de mantê-los motivados e produtivos faz parte de uma gestão de pessoas adequada aos chamados “novos tempos”.
A cultura colaborativa é um modelo de gestão que valoriza a participação de todos os profissionais em uma empresa, visando as tomadas de decisão em conjunto em prol de bons resultados.
E todos devem estar cientes de que devem respeitar as ideias dos demais sem julgamentos, deboches ou críticas que possam causar constrangimento entre os colegas.
Esse é um modelo de gestão horizontal, muito presente no estilo de liderança democrática, no qual os líderes estimulam as equipes a participarem das ações, inclusive das mais estratégicas.
Trata-se do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que permitem que uma pessoa possa ter um bom desempenho na realização de uma atividade, no caso, as soft skills, competências comportamentais necessárias para ser bem-sucedido no trabalho.
Se a pessoa tiver competências socioemocionais bem desenvolvidas, ela conseguirá canalizar seus esforços de maneira a contornar circunstâncias negativas, evitando transtornos no trabalho.