Que bom seria se tivéssemos uma espécie de chave para desligar e ligar nosso modus operandi profissional e pessoal, para que as emoções pessoais não interferissem na produtividade do trabalho, tal como as preocupações profissionais não respingassem na vida pessoal após o expediente. Talvez algumas pessoas até consigam agir com este propósito, ora profissional, ora pessoal, mas acredite, ao invés desta “separação” mental, saber conciliar as emoções em ambos aspectos, é ainda mais positivo e vamos explicar porquê.
Os relacionamentos interpessoais influenciam na produtividade de uma empresa, ou seja, os bons resultados só são atingidos quando há um clima organizacional saudável, quando as pessoas da equipe estão fortalecidas emocionalmente. É aí que surge a importância da inteligência emocional, especialmente para os cargos de liderança, já que seu comportamento e personalidade podem impactar nos negócios. Confira mais a seguir sobre a importância da inteligência emocional no trabalho e como os gestores devem fazer uso dessa habilidade.
A inteligência emocional é a capacidade de a pessoa identificar e interpretar tanto as próprias emoções quanto as emoções das demais pessoas com quem convive. Trata-se de uma habilidade de autoconhecimento que favorece a forma como se lida com as frustrações, além de possibilitar o controle de impulsos e a concentração até mesmo diante de cenários conturbados.
Em outras palavras, é ter empatia e, especialmente para o caso de gestores e empreendedores, é saber se colocar no lugar do funcionário para entender suas dificuldades, e conseguir pensar em novas alternativas diante de situações desafiadoras.
Quando se fala em gestão de pessoas, o intuito é justamente visualizar estratégias para atrair, potencializar, gerenciar e reter os recursos humanos de uma empresa. Essa expertise pode ser fundamental para a formação de colaboradores qualificados e motivados e mais ainda, para que eles queiram permanecer, por se identificarem com as políticas da empresa.
E é aí que adotar a inteligência emocional no ambiente de trabalho favorece ainda mais a gestão de pessoas, ao, por exemplo, desenvolver um controle emocional para definir estratégias e tomar decisões juntamente às equipes, lidando com harmonia com os diferentes perfis de profissionais.
A competência vai ajudar também o gestor a envolver os colaboradores na missão e valores da empresa e a zelar pelas boas relações interpessoais.
Confira mais a seguir como fazer o uso da inteligência emocional no trabalho, especificamente aliada à gestão de pessoas:
Um bom gestor/líder que sabe utilizar a inteligência emocional, consegue perceber quando o clima do ambiente corporativo está comprometido. E ao reconhecer as emoções dos integrantes da sua equipe, fica mais fácil para o gestor intervir, seja tanto para auxiliar alguém em alguma dificuldade, mediar conflitos ou até mesmo redistribuir melhor as tarefas.
Mas para isso, é importante estar próximo e manter uma comunicação de diálogo aberto com a equipe.
Quando um gestor conhece bem sua equipe, consegue identificar (e reter) talentos, percebendo as potencialidades e dificuldades de cada um da equipe, o que contribui para o melhor resultado dos negócios.
Entender os pontos fortes e fracos da equipe também favorece a realização de treinamentos mais eficientes e até mesmo visualizar possíveis trocas de setor conforme o potencial e melhor desempenho de cada colaborador.
A inteligência emocional auxilia o gestor a liderar de forma mais otimista, o que, consequentemente, também motiva sua equipe. Isso porque, em um ambiente mais otimista e leve, as pessoas conseguem desenvolver melhor sua criatividade e até desenvolver ideias inovadoras, porque se sentem mais seguras e confiantes, ponto favorável que também ajuda na redução do turnover.
O feedback é essencial para que os profissionais tenham conhecimento de seu desempenho e dos pontos que precisam ser melhorados. Ao dar o feedback para seus colaboradores, o gestor também precisa se mostrar aberto para receber críticas e modificar atitudes quando for necessário.
Resiliência é um dos pontos chave quando se fala em inteligência emocional, afinal, um líder resiliente consegue enfrentar as situações mais difíceis sem se abater. E esse comportamento acaba inspirando os colaboradores, que passam a ver nessa atitude, uma postura modelo a ser seguida.
Assim é possível desenvolver profissionais mais flexíveis e confiantes, aberto a aceitar desafios.
Com equilíbrio emocional, o gestor é capaz de mediar conflitos da melhor forma possível, com discrição para resolver atritos, ouvir com calma cada situação para chegar a um consenso sem prejudicar ninguém e mostrar bom senso diante de seus profissionais.
Atualmente, a inteligência emocional no ambiente de trabalho é uma competência obrigatória para a gestão de pessoas. E o líder que souber desenvolver essa habilidade conseguirá estar mais próximo de sua equipe, passando confiança e segurança para que todos consigam realizar suas tarefas com maior harmonia.
Para lhe auxiliar nessa jornada, o Instituto Fragatha oferece o curso de Inteligência Emocional, que aborda os principais conceitos que permeiam a temática da Inteligência. Além de abordar as principais características de pessoas emocionalmente inteligentes, tais como autoconhecimento, automotivação, reconhecimento das emoções em outras pessoas, controle emocional e relacionamento interpessoal,
De maneira simples e prática, através de vídeos aulas e materiais interativos e explicativos, você terá acesso a ferramentas que o(a) ajudarão a desenvolver sua inteligência emocional de forma assertiva. Confira mais informações: https://ead.fragatha.com.br/curso/curso-inteligencia-emocional/