A mentoria é essencial para profissionais que almejam a excelência ou que possuem desafios grandes na assunção de responsabilidades dentro de uma organização. Muitas pessoas ainda confundem Coaching com mentoria, mas cada uma destas áreas do conhecimento têm funções bem diversas e específicas.
Uma das vantagens da mentoria para os profissionais e empresas é o conhecimento e a visão global sobre o mercado, seja ele de trabalho ou no âmbito da competitividade e produtividade das organizações. Ter um mentor é ter um apoio para se lapidar e aperfeiçoar o seu negócio ou a sua prática profissional em uma determinada área de atuação. Desta forma, o desenvolvimento pessoal e profissional é o objetivo da mentoria.
Um mentor é um profissional muito bem preparado, com um currículo e uma experiência de vida, de negócios ou profissional de grande credibilidade e com uma capacidade didática e humana para transmitir aquilo que sabe. É alguém muito experiente em sua função e que pode atender, de modo especializado, profissionais com menor experiência e lideranças em início de carreira, ou até mesmo gestores, que por mais qualificados que sejam, requerem conhecimentos e soluções que nem sempre são conquistadas em formações acadêmicas.
Não é à toa que a mentoria tem se popularizado no Brasil. É uma ferramenta estratégica de diferenciação, de construção e desenvolvimentos de métodos de gestão eficientes e específicos e de modelos de negócio promissores. Mas, afinal, quais são as principais regras para uma excelente mentoria? Veja a seguir!
É gratificante servir de inspiração para as pessoas e também se inspirar com elas. Ter a capacidade de inspirar é uma das regras de ouro de qualquer mentor. Isso porque desta forma você permite que o mentorado tenha insights próprios, que ele veja em si melhores maneiras de agir e efetivar mudanças, que a sua experiência seja motivadora e possa obter as melhores respostas para o seu apoio. Inspiração tem a ver com inovação, uma das competências mais desejadas atualmente.
Diferentemente do que acontece no Coaching, o mentor pode (e deve!) aconselhar. É o foco do processo de mentoria. Mas aconselhar não é uma tarefa fácil: é preciso transmitir conhecimentos e ser persuasivo sem julgar. É preciso ter empatia para saber a dor do mentorado. É dar exemplos, justificar as alternativas e compreender as partes do todo antes de supor uma solução. Aconselhar tem a ver também com a capacidade de absorver. O bom mentor só pode transmitir aquilo que ele próprio compreendeu, vivenciou e percebeu ser uma demanda do seu cliente.
Assim como ocorre nos processos de Coaching, saber ouvir é fundamental. É preciso conhecer as percepções do mentorado, aquilo que justifica as suas ações, as suas opiniões, etc. Afinal, ele é o cliente e o processo de desenvolvimento é dele. Saber ouvir, além de captar informações importantes para o atendimento, dá segurança e confiança para que o mentorado possa compreender e agir de forma assertiva.
A mentoria exige disposição e presença profissional. É preciso que você conheça o seu mentorado em diferentes níveis. Terá que saber quem é o seu cliente quanto aos seus aspectos profissionais e pessoais. Isso tornará o processo muito mais dinâmico e produtivo. É preciso ser acessível e estar integrado ao círculo de relacionamentos do mentorado.
Não tem como ser um bom mentor sem estar sempre aperfeiçoando a sua comunicação em todos os sentidos. Mesmo que o conhecimento e a experiência sejam os pontos fortes da mentoria, de nada adianta se você não sabe transmitir o que pode fazer a diferença nas demandas do seu mentorado. Cada pessoa exige um tipo de comunicação e conhecer bem as diferentes ferramentas comunicativas fará a diferença em seu atendimento.
Veja também: Segunda carreira – O que é e o que isso tem a ver com você?
Gostou das dicas sobre mentoria? Deixe um comentário?